Até o dia de hoje, eu nunca havia ouvido falar de Santa Izildinha, nem muito menos da faculdade de mesmo nome, que fica na Zona Leste de São Paulo. E devo admitir que a impressão não foi das melhores.
Meu problema não é nem tanto com a santa, mas com a Faculdade em questão. Ela é acusada de fornecer diplomas falsificados aos seus alunos. "A fraude foi descoberta no início do mês por um grupo de ex-alunos da Faculdade Santa Izildinha, de São Mateus, ligada ao grupo Uniesp. Eles já identificaram cerca de 50 documentos inválidos".
De acordo com a notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo, como a Santa Izildinha não é uma universidade, mas uma faculdade, ela precisa do registro e validação de outra universidade de maior porte que, no seu caso, era a USP. A USP caberia a emissão de um carimbo e assinatura no verso de cada diploma, serviço pelo qual a Santa Izildinha deveria dispensar a módica quantia de R$90 por diploma.
Mas quão grande não foi a estupefação dos alunos quando descobriram que "os números de registro de seus documentos não constavam dos arquivos da Universidade de São Paulo. Além disso, a assinatura de um suposto diretor da instituição também foi forjada".
O pior - pasmem! - é que o grupo Uniesp, ao qual pertence, desde de 2011, a Faculdade Santa Izildinha - tem outro precedente desonroso de irregularidades no Fies (financiamento estudantil). "Entre os problemas, registrava no Fies alunos em cursos diferentes, e mais caros, do que eles de fato cursavam. Assim, garantia repasses maiores do governo".
Para uma faculdade pouco idônea, um diploma de mentirinha. A única mais ou menos coisa certa nessa história foi o fato de os alunos terem pagado as mensalidades desse curso. Ou não... Vai saber!
P. S.= Ironia da história: o nome do diretor cuja assinatura foi forjada é "Sílvio Santos".
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