UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: março 2014

segunda-feira, 31 de março de 2014

Algoritmos

"Decifra-me ou te devoro!", dizia a Esfinge. E os algoritmos ouviram o apelo.

É o que dá a entender uma notícia otimista publicada hoje no jornal Folha de S. Paulo online. Sobre os benefícios da inteligência artificial, ela ensina: "recomendar produtos interessantes, mostrar as notícias mais importantes, sugerir restaurantes, mostrar a nova foto do amigo". E resume: "Todas essas ações rotineiras da internet alimentam um mesmo gigante: o chamado algoritmo" (http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/03/1432549-quem-decide-o-que-voce-ve-na-internet.shtml).

Parece bacana, não é mesmo? Só que não: "não é você, usuário, que decide o que vai enxergar na tela, mas sim esse tal algoritmo, uma sequência de comandos capaz de definir critérios de relevância para o serviço que você usa, seja ele um sistema de buscas ou a página de uma rede social".

Então ler e ouvir o conteúdo de interesse implica, um tanto quanto contraditoriamente, numa relativa perda de autonomia de decisão por parte do usuário em termos do conteúdo que ele verá exposto diante de si? Grosseiramente falando, sim.

Mas quem se importa realmente com isso? Afinal, o algoritmo é quase um amigo: "no caso de sites de compra, por exemplo, o algoritmo é feito para 'pensar' como um amigo real do usuário. Ele considera idade, perfil, hobby e gostos do cadastrado para sugerir uma compra", explica o cientista da computação Luiz Camolesi Jr., da Faculdade de Tecnologia da Unicamp. Mas com uma diferença marcante, no meu entender: algoritmos não pedem dinheiro emprestado e somem no mundo; amigos, sim.

Pois se a tarefa do algoritmo é hermenêutica - visto que ele "precisa traduzir a linguagem e o pensamento humano para a máquina" -. então rezo ao menos para que a tradução seja malfeita e que eu consiga pensar sem nenhuma previsibilidade e para muito além dos lucros de qualquer empresa. Afinal, em um mundo cercado de algoritmos, surpreender passa a ser uma tarefa de resistência inteligente - "naturalmente" inteligente, diga-se de passagem.

sexta-feira, 28 de março de 2014

O último ano do resto de nossas vidas

O que a constante consciência da morte traria de novo para a sua vida? Mais vida?

Senão uma vida longa, pelo menos uma vida intensa. Esta, pelo menos, foi a resposta que a jornalista Susan Spencer-Wendel deu a si própria após ter recebido o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica. Aos 44 anos, casada e com três filhos, Susan entendeu que este tipo de esclerose "é um distúrbio neuromuscular degenerativo progressivo sem causa conhecida", sem tratamento nem cura e com uma expectativa de vida de três a cinco anos" (http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2014/02/1411587-doenca-degenerativa-relato.shtml).

Apesar de ter cogitado suicídio, foi a vida quem falou mais alto na hora da decisão final: "Spencer-Wendel procurou se informar, trabalhar e cuidar dos filhos. Largou o emprego e decidiu conviver com as pessoas que mais amava, planejou viagens e recebeu amigos com o tempo que lhe restava. Estava determinada em fazer de cada dia uma experiência significativa".

A receita do último ano de vida, antes de uma morte certa, virou, no final das contas, a receita mais bacana para viver uma vida inteira: "Plantaria para a minha família um jardim de lembranças que viesse a florescer no futuro". O livro "Antes de dizer Adeus", está lá, florecido, para quem quiser ler.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dó do Dó Ré Mi

E não é que os psicodélicos - ao menos, os que sobreviveram aos excessos da década de 1960 - voltaram a ganhar as páginas dos jornais?

David Cassiy, ídolo adolescente que atuou na finada série de TV Família Dó Ré Mi e que andava esquecido pela grande imprensa, voltou a ser notícia hoje, ainda que não exatamente pelos motivos que gostaria. É que Cassiy foi preso pela terceira vez por dirigir embriagado: "Ele terá que passar por uma reabilitação de três meses, cumprir cinco anos de condicional, pagar multa e participar de um programa educativo sobre álcool por nove meses" (http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/justica-manda-ex-astro-teen-da-serie-familia-do-re-mi-para-reabilitacao-por-dirigir-bebado-11977145).

Para os poucos familiarizados com a série, aqui vão algumas notas explicativas: "A série 'Família dó-ré-mi' foi um sucesso mundial nos anos 1970 e contava a história de um grupo musical formado por irmãos e a mãe. David era o personagem mais popular e, por conta da atração, sua carreira como cantor também decolou" (http://oglobo.globo.com/cultura/revista-da-tv/justica-manda-ex-astro-teen-da-serie-familia-do-re-mi-para-reabilitacao-por-dirigir-bebado-11977145).

Vítima de uma grande dor de cotovelo após divórcio recente, Cassidy hoje protagoniza excessos que só reforçam o lado absolutamente banal das decepções vividas por cada um de nós, sem distinção de cor, credo ou status social. Só que o contexto de visibilidade é bem outro daquele da sua adolescência. Novamente em evidência, chegou a vez de Cassidy lamentar as luzes da ribalta: "Ao site 'E! News', o cantor e ator disse que gostaria de ter mantido a separação longe dos olhos do público, mas que não foi possível".

Bem, já que não é possível evitar uma decepção amorosa, pelo menos fica aqui minha homenagem ao ídolo de idos tempos para recordar, não sem uma ponta de saudosismo, daqueles tempos em que o amor ainda era motivo de júbilo.


terça-feira, 25 de março de 2014

Alcance orgânico

Se alguém sabe o que é "alcance orgânico" e por que ele está sendo varrido do Facebook, por favor, curta esta postagem e passe à outro tema. Mas se não sabe ainda, é só prosseguir a leitura e compartilhar ao final.

Uma das mais populares redes sociais do momento - o Facebook - decidiu alterar suas normas internas para reduzir drasticamente o alcance orgânico de suas postagens, isto é, o "número de seguidores que recebe as atualizações [de um perfil] sem o pagamento de taxas", de modo que ele chegue a zero (http://oglobo.globo.com/tecnologia/facebook-reduz-alcance-organico-das-paginas-11968134).

Globalmente falando, tem havido uma redução da ordem de "50% no alcance orgânico entre outubro de 2012 e fevereiro deste ano". Tudo isso porque, de acordo com o manual do capitalismo avançado volume 1,  dotado à risca pela empresa de Mark Zuckerberg, o que é de graça acaba sempre saindo caro. De acordo com o novo entendimento da casa, "qualquer usuário pode 'promover' suas postagens com o pagamento de taxas, então não faz sentido liberar o alcance orgânico para toda a base de seguidores de uma página". Ou seja: por que oferecer de graça o que pode ser vendido?

A resposta é fácil. Ávido por agradar os grandes investidores, desde que a empresa passou a ter ações na bolsa de valores, e por aumentar a lucratividade da rede, as restrições passam a ter consequências diretas para as entidades sem fins lucrativos: "a medida afeta diretamente os pequenos negócios e páginas de organizações sem fins lucrativos ou de movimentos sociais. Uma marca como a Nike, com 17 milhões de 'likes', tem alcance orgânico de 170 mil seguidores, que compartilham as atualizações, aumentando ainda mais o alcance. Mas o restaurante da esquina não consegue mais compartilhar o cardápio do dia com todos os seus seguidores."

Ou seja, se você já se sentia pobre e desprestigiado por movimentar o perfil de uma entidade sem fins lucrativos, a única saída, em breve, será curtir este comentário. Porque compartilhar gratuitamente, só se for sua tristeza e, ainda assim, sem utilizar nenhuma ferramenta do Facebook. 





sábado, 22 de março de 2014

Gato no espaço

Ao ler a notícia de que o Irã irá enviar um gato persa em missão ao espaço (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/bizarro/ir-se-prepara-para-enviar-gato-persa-em-miss-o-tripulada-ao-espaco-1.228492), fui acometida pela súbita vontade de fazer uma enquete: o que você enviaria ao espaço, se tivesse a oportunidade?

Ok, a pergunta é vaga e te pegou de jeito. Vamos fazer então que nem o Irã: vamos escolher um animal de sua preferência para despachar para o espaço. Qual seria o seu?

Bem, se eu pudesse enviar a raça inteira, enviaria baratas. TODAS do universo. Não sendo possível e tendo que optar por um único indivíduo de uma raça inteira, enviaria, assim como o Irã,  um gato insubordinado que anda entrando no meu apartamento e demarcando território. Mas diante da possibilidade de sobrevivência e retorno do ser escolhido com vida à Terra, eu enviaria o Jair Bolsonaro e todos os organizadores da "Marcha da Família com Deus" ,(http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/03/1426137-grupo-organiza-nova-edicao-de-passeata-anticomunista-de-64.shtml).

A marcha tem a triste missão de  reivindicar o que já se acreditava estar morto: a ditadura militar no país. Mas vai  que, a semelhança do gato persa,  os enviados, além de sobreviver, ainda aprendem alguma coisa por lá?

No mais, Gerais! Tá na hora de dormir e sonhar com espaço sideral. Abraços para quem fica!

quinta-feira, 20 de março de 2014

Utilidade pública

Ok, eu hoje vou dar um tempo no blablablá cotidiano para recomendar uma leitura que pode fazer toda a diferença: matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo online reúne recomendações úteis e interessante sobre compartilhamento de fotos dos filhos para mães e pais desavisados e sem noção das coisas (http://maternar.blogfolha.uol.com.br/2014/03/19/erros-que-cometemos-ao-publicar-fotos-de-nossos-filhos-na-internet-saiba-como-evita-los/).

A matéria é honesta e mostra o quanto somos despreparados - como pais e mães, mas também como tios e primos - para lidar com os riscos de hiper-exposição infantil na Internet.

Eis aqui algumas das recomendações:

a) nunca postar fotos em que as crianças aparecem nuas, pois elas são um prato cheio para pedófilos;

b) não postar fotos de crianças com o uniforme da escola ou dar detalhes da rotina diária, para não alimentar o banco de dados de pessoas má intencionadas;

c) evitar postar fotos embaraçosas de seus filhos, para que eles não sofram bullying.

A matéria é para ler, imprimir, guardar e compartilhar com conhecidos, já que quando o assunto é infância nas redes sociais, somos nós, de fato, os inocentes.


terça-feira, 18 de março de 2014

Azedume

Azedume no Além, segundo as más línguas.

Inconformados, Pixinguinha, Nelson Gonçalves e Dorival Caymmi se unem ao vivíssimo Paulinho da Viola para entoar sua indignação com o fechamento, no dia de ontem, da loja de instrumentos Guitarra de Prata. Frequentado por esses e outros titãs da MPB, o Guitarra de Prata, um dos mais famosos estabelecimentos comerciais da cidade do Rio de Janeiro, funcionava no casarão 37 da Rua da Carioca há nada mais, nada menos do que 127 anos (http://oglobo.globo.com/blogs/blog_gente_boa/posts/2014/03/18/a-guitarra-de-prata-fecha-as-portas-na-rua-da-carioca-528038.asp). 

De acordo com notícia publicada hoje pelo jornal O Globo online, "as atividades no tradicional casarão 37 foram encerradas por conta de uma ação de despejo movida pelo [Banco] Opportunity." A ação de despejo veio na senda de uma jogada imobiliária do banco, o qual "comprou, da Ordem Terceira da Penitência, 18 casarões no lado ímpar da rua." O passo seguinte foi a proposição de um reajuste de mais de 100% no valor do aluguel, o que incidiu um aumento de R$ 7 mil para R$ 15 mil mensais.

É, pelo visto o banco desperdiçou uma grande "opportunity" de se lançar no seara do marketing cultural e apoiar 127 anos de história. Mas bancos não são instituições de caridade, dirão alguns. Certo. Mas bem que os bancos que podiam respeitar também o patrimônio cultural da cidade, já que "em junho do ano passado, o prefeito Eduardo Paes chegou a publicar um decreto criando o Sítio Cultural da Rua da Carioca, abrangendo toda a rua e tombando definitivamente nove imóveis", dentre eles o próprio Guitarra de Prata.

Depois disso tudo, fica no ar a dúvida: para quê, afinal, serve um banco? Na minha humilde opinião, só para se sentar nas pracinhas e ouvir boa música.  O resto... 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Ensina-me!

Alguns hão de se lembrar - outros, nem tanto! - de um daqueles filmes clássicos da Sessão da Tarde chamado "Ensina-me a viver". O filme fala do encontro amoroso entre uma dama de 79 anos e um  jovem cuja idade eu ignoro, mas que parecia ser pelo menos uns 50 anos mais novo.


Nos idos dos anos 1970,  quando foi rodado o filme,  levantava-se a possibilidade de um amor cercado de tabus e contrário às convenções sociais. O filme era e é, portanto, atual. Guardadas as devidas proporções, a relação entre os alunos do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia (DF), de um lado, e a língua portuguesa, de outro, será tão ou mais tabu do que o idílio do filme.

É que, a julgar pelo uniforme delas, essas crianças terão pouquíssimas chances de amar a Flor do Lácio, essa nobre dama a que chamamos Língua Portuguesa: "Uma aluna do Centro de Ensino Médio 01 de Brazlândia, no Distrito Federal, postou em sua página no Facebook uma foto do uniforme com um erro no nome da instituição. Na imagem da camisa distribuída aos estudantes, aparece a palavra 'ensino' com a letra 'C no lugar do 'S', ou seja, 'encino' " (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/brasil/alunos-de-escola-publica-do-df-recebem-uniforme-com-palavra-encino-1.227292).

A Secretaria de Educação Distrital releva o vexame, alegando que foram apenas "27 camisetas estampadas com a palavra 'encino' ao invés de 'ensino' ", todas elas "confeccionadas pelo governo local" (http://oglobo.globo.com/educacao/secretaria-de-educacao-do-df-diz-que-erro-de-grafia-em-uniforme-escolar-pode-ser-sabotagem-11903973). Apesar do número reduzido de exemplares defeituosos, a imagem da blusa na rede acabou fazendo um rombo na imagem da escola: foram mais 10 mil compartilhamentos no Facebook de 6a feira (14/03) até hoje (17/03).

Fica aqui a dúvida sobre o que vai acontecer realmente com essas crianças: elas vão ser ensinadas ou encinadas? Porque dependendo da ortografia, o amor entre a dama e os jovens pode virar um amor impossível... E os coitadinhos vão continuar gritando até o final dos tempos: "ensina-me a ler e a escrever!".

É... Como dizia a minha finada avó: o trem tá feio!



sexta-feira, 14 de março de 2014

Estante metafórica


É tarde da noite e o tempo é escasso para metáforas profundas. Então, tentarei ser breve e rasa, antes que eu caia adormecida sobre o teclado.

Bem, a melhor novidade do dia foi uma receita para transformar um violão cheio de lembranças em uma estante cheia de utilidades (http://oglobo.globo.com/economia/imoveis/faca-voce-mesmo-uma-miniestante-partir-de-um-velho-violao-11866884).

Com a reforma, aquelas lembranças que antes moravam no oco do violão terão que arrumar destino melhor.  Melhor assim! O oco do violão juntava poeira. Além disso, nem cantar, ele cantava mais! 

Metaforicamente falando, a reforma do violão são essas guinadas que  damos na vida quando queremos deixar o novo entrar. Portanto, não haverá espaço para saudades do canto de outrora. Pra quê? De olho na estante: "comigo sim", diz o violão!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Devaneios

Você tem (ou pensa em ter) um tigre em casa? Então leve-o para dançar de vez em quando...


Os resultados podem ser surpreendentes!

quarta-feira, 12 de março de 2014

Perdidos

Estamos mais perdidos e carentes de rumo na vida?

Batman certamente está, principalmente depois que algum fã andou roubando "a placa da entrada da cidade de Gotham (homônima ao lugar onde o homem-morcego se faz de justiceiro), que fica localizada no condado de Nottinghamshire", no Reino Unido (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/bizarro/policia-britanica-procura-f-de-batman-que-roubou-placa-do-vilarejo-de-gotham-1.225422).

Pouco se sabe sobre o suspeito de ter roubado a placa, mas fato é que a sua atitude andou suscitando reações bastante paradoxais. Ao mesmo tempo em que o chefe de polícia do condado de Nottinghamshire afirmou se tratar de "uma chapa de metal de pouco valor", ele "se mostrou revoltado com a atitude, já que o vilarejo terá que gastar dinheiro na substituição da placa". Imagina então se o valor da placa fosse alto? Teria um enfarto fulminante, com certeza.

E é bem provável que as autoridades da Malásia tenham sido acometidas do mesmo mal: "O general da Força Aérea da Malásia, Rodzali Daud, negou que tenha dito à imprensa que o Boing-777 que desapareceu no último sábado (sexta no Brasil) sobrevoou o estreito de Malacca pouco depois de ter feito o último contato com a torre de controle e de ter sumido dos radares civis".

Apesar de Daud ter dito, em comunicado oficial, que não fez declaração alguma, "segundo um jornal malasiano, Daud teria dito que o avião, com 239 pessoas a bordo, foi detectado por um radar militar ao sobrevoar o estreito de Malacca, às 2h40 de sábado (15h40 de sexta no Brasil)."

Se bem que do paradeiro do fã da placa e do avião desaparecido em pleno vôo, na última 6a feira (horário do Brasil), sabe-se o mesmo tanto: ou seja, nada!. Seria necessário acionar o Batman, mas estava perdido entre a sua inlocalizável  Gotham e as mentiras oficiais. Vai ficar então para outro dia...

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segunda-feira, 10 de março de 2014

Só na caixa

Prontos para dançarem a dança da chuva?

Então podem começar! "A falta de chuvas ameaça o sistema elétrico brasileiro, que já apresenta reservatórios com níveis próximos dos registrados em 2001, quando houve racionamento", relata notícia publicada no jornal Hoje em Dia online (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/economia-e-negocios/falta-de-chuva-eleva-risco-de-racionamento-de-energia-1.225198).

Com um pouco de esforço de memória, haveremos de nos lembrar do malfadado ano de 2001, quando a coisa andou feia com a escassez de chuva. O quadro atual, no entanto, não é do melhores: "Atualmente, os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste, responsáveis por 70% da energia gerada no país, estão na marca de 34,68%. Em março de 2001, os níveis estavam em 34,53%, volume apenas 0,15 ponto percentual menor do que o registrado na última quinta-feira".

Enquanto isso, três funcionários da cadeia de comida rápida Burger King são flagrados tomando banho dentro de uma caixa d'água do estabelecimento situado à avenida Faria Lima, na área nobre da cidade de São Paulo (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1423455-funcionarios-de-lanchonete-usam-caixa-dagua-como-piscina.shtml).


"Segundo o Burger King, a filmagem foi feita enquanto a loja realizava a lavagem de sua caixa d'água". Olhem, se é prática corrente ou não, ainda não se sabe. Mas o banho, que teve até baldinho, está lá no Youtube, gravadíssimo, pronto para colocar os termos da empresa sob custódia.

E os funcionários? Bem... quanto a estes, na hora do racionamento, já terão uma resposta na ponta da língua: "Vem para a caixa você também! Vem!"