Boa parte do alvoroço dos pesquisadores se deve ao fato de que os tais anzóis constituem as primeiras evidências claras de que a ocupação naquela ilha começou entre 30 mil e 35 mil anos atrás, ou seja, muito antes da marca de 10 mil anos que vinha sendo considerada pelo arqueólogos até então. Outro mérito da pesquisa é superar um problema metodológico muito comum aos sítios arqueológicos do sudeste da Ásia: "a falta de evidências que indiquem comportamentos modernos como ornamentos pessoais e tecnologia lírica".
Ao fornecer evidências seguras da ocupação humana nesta região da Ásia, o achado acaba ocasionando mudanças na forma como se deu especificamente a ocupação humana naquela ilha: "Para os autores da publicação, a ocupação da ilha aconteceu após sucessivas travessias pelo oceano, cuja distância sem sinais visíveis pôde chegar a 200 quilômetros em meio a fortes correntes marítimas", relata a notícia.
Fora da cobertura da imprensa diária, contudo, os boatos são outros. A versão extraoficial que circula nos salões de beleza de toda a Ásia é a de que os arqueólogos estejam interessados em encontrar evidências definitivas do comportamento humano moderno na ilha, incluindo, entre outras possibilidades, a localização do sushi fossilizado mais antigo do mundo.
Quem viver, verá!
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