17, 16, 15, 14, 13, 12, 11....
11 segundos! Tempo suficiente para que se pudesse testemunhar que "o sistema que colocaria o satélite sino-brasileiro CBERS-3 na velocidade
correta parou de funcionar 11 segundos antes do tempo correto, já no
último estágio do lançamento, provocando a queda do artefato" (http://www1.folha.uol.com.br/ciencia/2013/12/1383192-falha-nos-11-segundos-finais-da-propulsao-derrubou-satelite-sino-brasileiro.shtml).
Fatais, os onze segundos de antecipação fizeram com que a parceria com os amigos chineses amargasse um triste fim, já que o satélite, de acordo com notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo online, "o quarto feito em parceria com a China, não conseguiu atingir nem a velocidade nem a órbita corretas", revela. As causas da falha ainda estão sendo apuradas, mas, ao que tudo indica, o problema "é a integração com os componentes chineses".
Frustrados com o adiantamento do lançamento do foguete, os cientistas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) tentam dar o troco já pensando em adiantar o lançamento do CBERS-4, originalmente previsto para 2015. No entanto, "segundo uma estimativa do Inpe,
para adiantar o cronograma de lançamento seriam necessários cerca de 50
engenheiros do país asiático trabalhando no Inpe para integrar os
satélites."
Ora, ora! Irônico seria que imaginar que, no afã de superar os problemas de integração, Brasil e China acabassem integrando ainda mais sua expertise em exploração de mão de obra.
A autora criou esse blog para divagar sobre o que lê diariamente nos jornais, com foco principalmente (mas não exclusivamente) na cobertura diária de ciência. Suas principais armas são a ironia de inspiração machadiana e um computador bacaninha (ela tirou o escorpião do bolso e comprou um de verdade). Ao citar alguma passagem, por favor, dê créditos para a autora: até para as grandes bobagens o direito autoral é inalienável.
segunda-feira, 9 de dezembro de 2013
Contagem regressiva
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