UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Largando na frente

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Largando na frente

É... Parece que 2016 já largou com ampla vantagem com relação a 2015. Para início de conversa, 2016 é ano bissexto e, só por isso, já ganhou um dia a mais em relação a 2015.

Mas, para além de um dia a mais no ano, 2016 traz outras novidades logo nos seus primeiros dias. De acordo com notícia publicada hoje no jornal Folha de S. Paulo online, começamos o ano com tabela um periódica mais recheada do que a de 2015. "A tabela periódica, que agrupa os elementos químicos em função de sua composição química e propriedades, terá mais quatro novos elementos e, assim, completará a sua sétima linha".

A incorporação de novos elementos na tabela periódica foi confirmada pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac, em inglês), após os elementos 113, 115, 117 e 118 terem sido descobertos por cientistas do Japão, Rússia e Estados Unidos. O elemento 113 foi descoberto por uma equipe de cientistas do Instituto Riken (Japão), enquanto os demais foram identificados graças a uma dobradinha entre pesquisadores russos e americanos do Instituto de Pesquisa Nuclear (Rússia) e o Laboratório Nacional Lawrence Livermore (EUA).

Já de olho no próximo avanço, Kosuke Morita, coordenador do grupo japonês, está bastante "animado" com a possibilidade de descobrir o último elemento faltante, o 119, para completar a tabela criada por Mendeleyev em 1869. Enquanto isso não acontece, o ex-presidente do Instituto Riken e Prêmio Nobel de Química, Ryoji Noyori, ressalta a importância de cada elemento descoberto: "para os cientistas, esta é de maior valor do que uma medalha de ouro olímpica", disse ele em declaração ao jornal The Guardian.

E por falar em medalha, quem quis levar vantagem na maratona de São Silvestre, em 2015, e acabou não conseguindo foi o mineiro José Aparecido Gonçalves, originário de São Joaquim de Bicas. Gonçalves havia sido classificado em 22o lugar, mas acabou levantando suspeitas por ter tido um desempenho muito acima do esperado, não apenas pela sua idade, 56 anos, mas "sobretudo porque, na edição de 2014, Gonçalves foi apenas o 3.809º colocado, com a marca de 1h24min46s. Em um ano, ele teve 36 minutos de melhora".

suspeita é que Gonçalves tenha trapaceado e não cumprido o trajeto estipulado para a corrida. O corredor, por sua vez, nega a acusação. De qualquer forma, ele vai ter muito trabalho para provar o seu desempenho, já que "ele nem ao menos largou no pelotão de elite, reservado aos atletas cujos tempos de entrada são mais fortes em nível internacional".

Trocando em miúdos: a probabilidade de o corredor mineiro ter um desempenho muito acima de qualquer expectativa é tão grande quanto a de eu descobrir o 119o elemento da tabela periódica.

E assim começa 2016...




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