O comentário de hoje foi redigido entre uma "pescada" e outra em cima do teclado, o que explica sua concisão...
Pois bem: em meio a toda a turbulência da CPI do Cachoeira, o Senado brasileiro ainda consegue alavancar uma visita especial: "Um gambá invadiu, na tarde desta terça-feira, o prédio do anexo I do Senado, onde ficam os gabinetes mais disputados pelos senadores, por serem maiores e com acesso mais reservado" (http://oglobo.globo.com/pais/gamba-invade-senado-e-capturado-pelos-brigadistas-6416422).
Pelo visto, o Senado prima por visitas ilustres aos seus gabinestes: "No início do ano, o Senado passou por uma desratização nas dependências da Secretaria Geral porque uma funcionária da Casa foi mordida por um rato. Na época, o departamento de zoonoses de Brasília foi acionado para uma varredura no local".
A presença do gambá é um convite a várias reflexões: 1) ela me faz pensar no quão afins podem ser as relações entre animais e seres humanos; 2) ela evoca a necessidade de novas varreduras, de forma a evitar o retorno do gambá; 3) ela nos convida a pensar sobre o próprio sentido da palavra "varredura".
Afinal de contas: o que é e para que serve uma varredura? Para localizar perigos, isolar áreas de risco, impedir que algum evento índesejável volte a ocorrer são algumas das respostas que nos vêm logo à mente. Mas por que varrer do mapa um animal que não faz mais do que seguir seu próprio instinto?
Assim sendo, minha sugestão é simples: paguemos uma soma indenizatória aos gambás pelo forte odor exalado nos corredores do Senado! E tenho dito...
Nenhum comentário:
Postar um comentário