"Batizada 2015 TB145, a rocha espacial foi descoberta apenas no último dia 10 de outubro e tem diâmetro estimado em cerca de 470 metros". No entanto, prossegue a notícia, não há muito o que temer com sua aproximação: "De acordo com os cálculos da Nasa, o asteroide chegará a 499 mil quilômetros do planeta, ou cerca de 1,3 vez a distância média da Lua, no ponto de maior aproximação, previsto para a madrugada do dia 30 para 31 de outubro, e não há perigo de colisão com a Terra."
Com isso, quem pensava em arranjar uma boa desculpa para antecipar o feriado prolongado de Finados vai ter que inventar outra coisa. Claro, sempre restará um átimo de esperança enquanto estivermos vivos e em plena capacidade de amar. Afinal, até agora, "o 2015 TB145 é a maior rocha espacial conhecida a se aproximar de nosso planeta até 2027."
Mas ainda assim, o caso demanda prudência e o afastamento de ilusões de grande monta: o asteroide em questão tem pouco mais de um quilômetro de diâmetro, ou seja, dez vezes menos do que aquele outro, cuja colisão com a Terra colaborou para a extinção dos dinossauros há 65 milhões de anos.
Ou seja: com sorte, muita sorte mesmo, uma possível colisão daria para extinguir, quando muito, algumas lagartixas e outros invertebrados de pequeno porte, mas certamente não acabará com as baratas, aqueles seres asquerosos que, segundo as más línguas, vem sobrevivendo no Universo desde o Big Bang.
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