UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Progressividade

sábado, 17 de outubro de 2015

Progressividade

Desculpe a curiosidade, mas o que você estava fazendo entre 13h e 14h de hoje, dia 16 de outubro de 2015?

Eu, por exemplo, neste mesmo horário, reclamava com o dono de uma comida a quilo aqui perto que quase não estava conseguindo comer com este calor. E ele me respondeu: "Nem eu. De vez em quando eu vou ali, coloco uma coisinha ou outra no prato, mas dizer que eu tenho vontade, assim, de comer, eu não tenho".

Bem, se você não fez nada demais, não tem a menor importância. No entanto, você  certamente deve se lembrar de que hoje fez um calor medonho, desses que deixam a gente prostrada, pedindo água gelada em baldes. Mas saiba que,  se você viveu algo similar neste intervalo, seus lamentos não eram infundados: o recorde histórico de calor foi batido aqui hoje na Roça Grande. 


Foi esta notícia publicada agora à noite no jornal Hoje em Dia online que fez soar o alarme: "Belo Horizonte bateu recorde de temperatura entre as 13h e 14h desta sexta-feira (16) Segundo o Centro de Climatologia Tempo Clima/PUC Minas, os termômetros registraram 37,4ºC, na região da Pampulha, ultrapassando o recorde anterior de 37,1ºC, marcado no dia 30 de outubro de 2012". Mas isso não é tudo: "A umidade no local também é crítica, apenas 12%", avisa.


Além de fazer suar, obviamente, o novo recorde nos coloca em guarda contra a progressividade do desconforto. Até quando teremos novos recordes de calor? Quando virão as chuvas? Até quando quando Eduardo Cunha no poder?

Enquanto essas e outras perguntas desconfortáveis não são respondidas, deixo aqui meu registro do por-do-sol de um dia que entrou para a história.  A foto é minha. O desconforto é nosso.







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