De acordo com notícia publicada no jornal Hoje em Dia online, o recorde histórico de 105 anos, computados desde que as medições meteorológicas começaram a serem feitas na capital mineira, foi novamente batido em pelo menos duas das estações de medição da cidade.
"De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), às 16h os termômetros na estação Pampulha chegaram a 37,7ºC." Já na estação centro-sul, estação de referência por ser a mais antiga da cidade, registrou 37,6ºC. A umidade relativa do ar também não estava ajudando nada: ela estava situada na faixa dos 21%, ou seja, muito abaixo dos 60% recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
Pouco após o recorde ser batido, uma forte chuva sobreveio à capital mineira, fazendo com que a cidade fosse colocada em estado de atenção. Segundo Heriberto dos Anjos, meteorologista do Centro de Climatologia Tempo Clima/PUC Minas, "o temporal pode causar transtornos por causa dos ventos, que podem ser superiores a 50 km/h."
Às 23h42 do dia de hoje, enquanto escrevo este texto, ventos de índole "tufônica" assobiam do lado de fora do meu lar, levando placas, caixas e objetos deixados ao léu. No rastro da destruição, a minha toalha de banho foi dada como desaparecida. Suspeita-se que ela tenha sido capturada por ventos guerrilheiros fortemente armados e levada pela janela do banheiro. Até o momento, ninguém entrou em contato pedindo resgate, mas tenho fortes suspeitas de que eu nunca mais voltarei a vê-la.
Se, realmente, a toalha que o vento levou não volta mais, o que então ele há de me trazer de novo?
Vão se as toalhas, ficam as metáforas de vida.
Vão se as toalhas, ficam as metáforas de vida.
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