UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: O "crássico" das tartarugas

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O "crássico" das tartarugas



Tudo pela liberdade poética, tudo pelo amor, tudo pelas tartarugas!

O pianista francês Richard Clayderman conseguiu alvejar vários clichês em um único e inusitado concerto do seu novo álbum, intitulado "Romantique". Digo "inusitado" nem tanto pelo estilo musical em si, mas pelo propósito maior do tal concerto: "O concerto, realizado nesta quinta-feira, era uma tentativa de deixar répteis com vontade de acasalar, mas acabou não dando resultado", revela notícia publicada no jornal Folha de S. Paulo online (http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1227437-pianista-famoso-tentar-colocar-tartarugas-no-clima.shtml).

Os répteis gentilmente agraciados com a apresentação de Clayderman foram as tartarugas de Galápagos do zoológico de Londres, consideradas as maiores do mundo e com uma expectativa de vida de até 150 anos. Apesar de viverem muito, elas podem ter vida curta, já que estão ameçadas de extinção.

A ideia do concerto, pelo que entendi da matéria, era "inspirativa" e "mobilizatória", mas acabou falhando em ambos os aspectos: "mesmo uma versão empolgante de 'Chariots of Fire' fez pouco para levantar o ânimo dos bichos. Eles só pareceram se animar quando funcionários do zoológico trouxeram algumas cenoura".

Bem, não vou entrar no mérito da cenoura, este legume tão apreciado pelos quelônios, mas tentar entender onde foi que o pianista falhou. Para tanto, meus caros leitores, selecionei aqui uma canção do novo álbum de Richard Clayderman para vocês apreciarem com ou sem moderação, dependendo da sua necessidade de acasalamento neste Carnaval.

Particularmente, achei o hit meio acelerado para as tartarugas, que correm o risco de uma arritmia cardíaca se acompanharem o mesmo pancadão do Tio Clayderman. A canção é rapidinha e, enquanto tal, é um convite a uma "rapidinha", mas... Sinceramente? Não sei as tartarugas entenderam o apelo. Portanto, deixo-os à vontade par formular seu próprio julgamento a respeito da pouca libido das tartarugas de Galápagos.

Com vocês, Richard Clayderman!

Clap, clap, clap, clap...


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