UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Na rota da seda

terça-feira, 21 de julho de 2015

Na rota da seda

Múmias ruivas chinesas de até 4 mil anos de idade, encontradas na Bacia do Tarim (porta de entrada da rota da seda, no oeste da China), provam que a diversidade genética local é coisa mais antiga do que se supunha.

Estudo publicado na revista BMC Genetics, que contou com a análise de DNA de 36 indivíduos encontrados no cemitério Xiaohe, identificou linhagens genéticas de pelo menos dois grupos euro-asiáticos em meios aos primeiros colonizadores daquela região. No primeiro caso, trata-se de grupos nômades provenientes de estepes do Cazaquistão. Já o segundo caso conta com grupos provenientes do oásis de Báctria, onde hoje se encontram o Uzbequistão, o Afeganistão e o Turcomenistão. "Os resultados mostraram que ambas as teorias possuem certa validade, mas as populações das estepes cazaques tiveram maior contribuição que os povos do oásis de Báctria" (http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/exames-de-dna-revelam-origens-de-mumias-ruivas-chinesas-16843220).

Nada disso poderia ser comprovado, no entanto, se a Bacia do Tarim não fosse uma região desértica, capaz de preservar material genético suficiente para comprovar as teorias relacionadas com linhas e mutações dos primeiros habitantes da região.

Contudo, para além das conclusões apontadas pelo estudo genético em questão, uma terceira hipótese corre a boca miúda, nos bastidores da ciência oficial. De acordo com ela, a rota da seda nada mais foi do que uma mera desculpa para uma outra, muito mais importante e comercialmente influente do que a primeira: a rota da henna.
No mais, Gerais. Depois dessa, melhor ir dormir.

P.S.1= Esse blog preza a ironia

P.S.2= Portanto, mantenha o bom humor.

P.S.3= Henna faz bem para o cabelo. Experimente antes de virar múmia.

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