Poema no zoo escrito por uma criança de 35 anos:
"Esta noite, gostaria que meu sono fosse profundo como a garganta do hipopótamo, mesmo se não for tão longo como o pescoço da girafa. Meus sonhos hão de ser leves como os passos da lebre e, com alguma sorte, coloridos como as escamas da cobra coral. Meu despertar será festivo como o canto das garças, mas sem o quê de obsessivo que tem o riso da hiena. Acordarei com uma fome de leão - como já é de praxe - comerei como um lobo faminto e ainda por cima lamberei os dedos como fazem os ursinhos comendo favos de mel. Não satisfeita com essa bicharada toda, vou tentar dar um tempo para os grilos de sempre e terminar o dia de paz com a vida, tentando ver o lado bom de se viver nesse mundo cão".
A autora criou esse blog para divagar sobre o que lê diariamente nos jornais, com foco principalmente (mas não exclusivamente) na cobertura diária de ciência. Suas principais armas são a ironia de inspiração machadiana e um computador bacaninha (ela tirou o escorpião do bolso e comprou um de verdade). Ao citar alguma passagem, por favor, dê créditos para a autora: até para as grandes bobagens o direito autoral é inalienável.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
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