UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Dois surtos

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Dois surtos

Duas notícias que foram publicadas no dia de hoje acabaram me remetendo à palavra "surto".

A correlação da palavra em questão com a primeira das notícias, publicada no O Globo online, é bastante óbvia: trata-se de uma notícia relatando do surto da bactéria listeria nas fazendas de melões da Empresa Jensen, no Colorado (http://oglobo.globo.com/vivermelhor/mat/2011/09/28/surto-de-bacteria-originada-em-meloes-causa-morte-de-13-pessoas-nos-estados-unidos-925460289.asp).

A bactéria anda fazendo estrago por lá e já infectou 72 pessoas, causado a morte de 13, o que faz dela "o mais letal nos Estados Unidos em mais de uma década". Nunca imaginei que melões maduros pudesse dar tanta dor de cabeça ou pior: apagar a cabeça de vez!

A segunda notícia, que não é exatamente uma notícia, foi publicada na Folha online e traz um compêndio com verdades e mitos sobre a psicanálise (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/981368-veja-mitos-e-verdades-sobre-psicanalise.shtml).

O primeiro mito desconstruído é a premissa de que "todo mundo precisa fazer análise". Especialistas consultados pela Folha explicam que não é bem assim, que "a relevância de uma análise varia de acordo com o momento da vida e os objetivos de cada um".

Bom, se eu pudesse enviar algo para a análise, este "ente" certamente seria o meu computador. Ele não anda numa fase muito boa: tem crises existenciais inexplicáveis e dá no pé quando você mais precisa dele. É que o danado anda tendo apagões repentinos que não me deixam terminar o que estava escrevendo. Foi o que aconteceu ontem à noite, quando comecei a escrever este comentário. Ele teve um surto apagonístico e eu acabei perdendo o fio da meada.

De surto em surto, isto é, da bactéria listeria até o papo sobre psicanálise, acabei naufragando no esquecimento do que queria dizer. Enfim, no final das contas, acho que a maioria pensa mesmo não precisar de análise, até ter um surto em plena praça pública. Fazer o quê? Então, pelo bem de si próprio e da humanidade circundante, talvez fosse melhor todo mundo ir fazer análise mesmo. Meu computador será, com certeza, o primeirão da fila!

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