Sexta-feira, dia de olhar rapidamente para a semana que passou. E dia de esfregar as mãos de contentamento, pensando no fim de semana que está por vir. Um pé no que passou, o outro no que está por vir, e o corpo fica assim, meio estranho, balouçando, cada pé fincado numa canoa.
Estranho também foi esse comentário sobre a cantora campeã de escândalos midiáticos, a Sra. Lindsay Lohan. Até eu, que evito horrores falar de fofoca de vida alheia, não resisti à falta de sentido do comentário: "Lindsay Lohan vai a restaurante sem sutiã após 'flagra' com drogas" (http://f5.folha.uol.com.br/celebridades/958773-lindsay-vai-a-restaurante-sem-sutia-apos-flagra-com-drogas.shtml). Agora, me diga: o que uma coisa tem a ver com a outra? Será que ela assinou algum termo de ajustamento de conduta que proíbia o uso de transparências?
O que mais me estarrece nessa "imprensa" voltada para as banalidades das celebridades é que elas farejam os comportamentos ditos "desviantes" com a mesma avidez de um clérigo puritano. E dá-lhe hipocrisia e falso pudor! Vai, dona Lohan, vai fundo, porque do jeito que a coisa anda, você ainda vai arder no fogo da Inquisição!
Para mudar então o rumo dessa prosa sem sentido (porque comentar o descalabro já é dar algum crédito a ele), vou deixar aqui um pequeno bálsamo para os meus ouvidos ávidos de uma boa diversão, sem fogueiras, sem vaidades, sem falso moralismo.
Com vocês, uma das minhas preferidas do carismático (no palco, o homem parece um karateca!) Tiken Jah Fakoly: a canção "Alou Maye".
E bom fim de semana para todo mundo!
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