Ainda em plena campanha pela desaceleração do meu dia a dia e ajudada pelos engarrafamentos monstruosos aqui na Roça Grande - que já me impediram duas vezes só esta semana de chegar até minhas atividades pós-trabalho - acabei chegando em casa mais cedo e me deparando com uma notícia sobre os celacantos que muito me fez refletir sobre a desaceleração e os processos de mudança.
Ao contrário dos jabutis que me serviram de mote no comentário de ontem (http://cronicasdejuvenal.blogspot.com.br/2013/04/desaceleracao.html) que, apesar da lentidão, conseguiram se diferenciar razoavelmente dos seus antepassados do Mioceno Superior, os celacantos atraíram interesse científico justamente porque pouco mudaram no transcorrer o tempo: "Em um esforço que levou mais de uma década, uma equipe internacional de
cientistas realizou o sequenciamento e análise do genoma destes peixes,
concluindo que eles evoluíram muito pouco nos últimos 300 milhões de
anos", relata notícia publicada no jornal O Globo online (http://oglobo.globo.com/ciencia/genoma-do-celacanto-traz-pistas-sobre-migracao-da-vida-dos-oceanos-para-terra-8141357).
A autora criou esse blog para divagar sobre o que lê diariamente nos jornais, com foco principalmente (mas não exclusivamente) na cobertura diária de ciência. Suas principais armas são a ironia de inspiração machadiana e um computador bacaninha (ela tirou o escorpião do bolso e comprou um de verdade). Ao citar alguma passagem, por favor, dê créditos para a autora: até para as grandes bobagens o direito autoral é inalienável.
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