UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Casa nova

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Casa nova

Mudar é preciso.

Não sei o que andei sonhando na noite passada, mas acordei pensando em mudança. E pela primeira vez na minha vida, senti a necessidade de contar quantas vezes eu mudei de casa desde que deixei a casa dos meus pais há 14 anos atrás. E foram exatamente 14 casas, o que perfaz uma média de uma nova casa por ano. 14 anos, dois ciclos de 7. É muito número cabalístico para uma pessoa só!

Claro que eu não mudei todos os anos da minha vida desde então. Alguns momentos de maior "estabilidade" foram trocados, aos solavancos, por outros de ruptura total. E não é nem que eu goste de mudar de casa todos os anos. Aliás, pelo contrário: não gosto. Trago comigo um trauma de infância de mudanças de casa: mudei de casa lá pelos 7 anos e fiquei meses dormindo no chão, esperando a cama nova chegar. Meus pertences ficaram meses em sacos plásticos, esperando a cômoda nova chegar. E até hoje eu vivo esparramada em caixas na garagem, esperando a casa definitiva chegar.

E há quem diga que 2012 é um ano de grandes mudanças. Mas tenho cá minhas dúvidas. É que não existe um tempo certo para as mudanças. Aliás, existe sim: o tempo certo da mudança é o agora. E se uma mudança de casa ainda me for concedida este ano, ótimo. A verdadeira morada é esta que trago aqui dentro de mim. Minha única casa: a minha Casa Sagrada.

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