É verdade, a semana passada foi a semana dos recordes: de calor aqui, de chuva acolá, de mudanças para todo lado. Mas quero começar esta semana falando de um outro tipo de recorde. O recorde da insignificância!
Bem, não é todo dia que se consegue reverter uma desvantagem explícita em vantagem competitiva; e muito menos em vantagem premiada. Mas o exemplo da cadelinha Meysi mostra que isto pode ser possível.
Nascida com apenas 45 gramas, "Meysi foi confundida com um pedaço de placenta na hora do nascimento e quase foi
jogada no lixo" (http://www.hojeemdia.com.br/noticias/menor-que-um-copo-cadela-pode-entrar-para-o-livro-dos-recordes-1.53183). Como se isso não fosse material suficiente para vários anos de terapia em grupo, "a cachorrinha não pode ser alimentada pela mãe já que não conseguia disputar o
leite com seus quatro irmãos, que eram três vezes maior que ela."
"Pouco maior que um hamster", ou seja, com apenas 250 gr distribuídos sobre exíguos 7 cm de altura por 12 cm de cumprimento, Meysi está a 9 meses de entrar para o Guinness World Record como a menor cadela do mundo.
Com apenas 3 meses de idade, seu maior desafio por hora é sobreviver até completar um ano de vida, quando deverá passar por avaliação para saber se destrona ou não o Boo Hoo, um chihuahua do Kentucky (USA) que detém o recorde desde de 2007.
Melhores perfumes, piores venenos. Boo Hoo e Meysi provavelmente ainda não se conhecem, mas saberão, em um futuro não muito longíquo, que tamanho não pode até não ser documento... mas precisa ser bem documentado!
A autora criou esse blog para divagar sobre o que lê diariamente nos jornais, com foco principalmente (mas não exclusivamente) na cobertura diária de ciência. Suas principais armas são a ironia de inspiração machadiana e um computador bacaninha (ela tirou o escorpião do bolso e comprou um de verdade). Ao citar alguma passagem, por favor, dê créditos para a autora: até para as grandes bobagens o direito autoral é inalienável.
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