UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Rodovia interditada e telhado furado

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Rodovia interditada e telhado furado

É, acho que andaram enterrando uma caveira de burro a cada quilômetro da BR-381!

Para a alegria dos viajantes do feriado prolongado (dentre os quais eu infelizmente não me incluo), a rodovia volta a ser interditada em véspera do feriado: "Uma peça da nova estrutura da ponte sobre o Rio das Velhas tombou de uma carreta, na altura do quilômetro 366, em São Gonçalo do Rio Abaixo, na Região Central do Estado, na tarde desta quarta-feira (22)", relata matéria do Hoje em Dia (http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/peca-de-43-toneladas-cai-sobre-a-br-381-e-para-o-transito-na-rodovia-1.299080).

A peça em questão, para deixar todo mundo mais feliz ainda, mede 42m de cumprimento por 3,6m de largura, e pesa algo em torno de 43 toneadas. Dá para imaginar o tempo que leva para tirar uma peça dessas do caminho?

A outra notícia que me fez parar para pensar na vida foi essa da morte de dois adolescentes que caíram do telhado Shopping Pantanal, em Cuiabá (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/933846-dois-adolescentes-morrem-ao-cair-de-teto-de-shopping-em-cuiaba.shtml).

Eles faziam parte de um grupo de cinco adolescentes - duas meninas e três meninos - que se aventuraram a passar por uma área restrita do último andar do shopping, lá onde fica o maquinário de climatização, para tentar chegar a uma das salas de cinema. "Quando o grupo passou por um telhado, a estrutura não suportou o peso e eles caíram de uma altura de oito metros". O balanço desta trágica aventura: duas mortes, uma internação, e duas vítimas com escoriações leves.

Diante desses dois eventos, não pude, obviamente, deixar de pensar nos atrasos, nas quedas e nos vacilos que todos nós experimentamos durante nosso percurso nesse mundo (alguns deles custando nada menos do que a própria vida). Sim, porque os percalços que vivenciamos são da mesma ordem dos dois acidentes acima: ou algo nos cai sobre a cabeça, ou caímos nós mesmos, em função das nossas próprias atitudes.

Bem, se fizemos por merecer um ou outro evento, isso é uma outra questão que não me cabe aqui responder. Porque nem sei ao certo se percalços tem mesmo a ver com merecimento. Na falta de provas convincentes nesse sentido, prefiro pensar nas estratégias para a superação do problema.

Um recomeço, quem sabe? Talvez seja então necessário voltar ao comentário de ontem e dar mais graças à vida...

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