UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Controvérsias sobre a longevidade e suas provas

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Controvérsias sobre a longevidade e suas provas

O que fazer, nos dias atuais, para se tornar a pessoa mais velha do mundo?

Bem, na falta de uma resposta pronta, fica pelo menos o consolo de que uma coisa é conseguir chegar lá; outra, bem diferente, é conseguir provar que se chegou nesse estágio.

É que a notícia alvissareira que chegou aos jornais de hoje - a de que a atual mulher mais velha do mundo seria uma mineira de 114 anos e 313 dias, natural de Carangola (MG) - acabou colocando às claras algumas dificuldades para a atestação da verdadeira idade do reivindicante(http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/05/18/mineira-de-114-anos-reconhecida-pessoa-mais-velha-do-mundo-pelo-guinness-924488558.asp).

De acordo com o editor-chefe do Guinness World Records, Craig Glenday, diversas notificações de longevidade já haviam sido comunicadas ao organismo, mas esta é a primeira comprovação oriunda do Brasil. A matéria do Hoje em Dia é mais explícita quanto às dificuldades de comprovação: "O Guinness afirma que 95% das alegações de pessoas que dizem ter 115 anos ou mais mostram-se falsas ou impossíveis de se documentar. A publicação ressalta que certidões de nascimento expedidas muito posteriormente ao nascimento não são provas aceitas da data" (http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/minas/mineira-de-114-anos-e-a-pessoa-mais-velha-do-mundo-1.281435).

Resta saber, claro, que tipo de via institucional percorreu a Sra. Maria Gomes Valentin, autora da proeza, para que tal comprovação fosse possível, sabendo-se que a decana nasceu em 1896.

Enquanto lia a matéria - e não sem uma ponta de inveja - ia perguntando aos meus botões se acaso algum dia minha idade chegar a três algarismos, terei coragem de assumir publicamente que um dia gostei (e muito!) dessa música do Eurythmics... ou se, ao contrário, vou fazer questão de fingir que esqueci.

Qualquer que seja a resposta, e enquanto esse dia não chega, vou curtindo a música e admitindo o desvio de caráter publicamente. Com vocês: "There must be an angel".

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