UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: O Barrabás-cover!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Barrabás-cover!

Eba! É 6a feira! Mas cuidado: estou tendo um achaque de otimismo!

Enfim, uma 6a feira para pensar na vida com olhos de Poliana Moça, aquela personagem infanto-juvenil que suspirava de emoção até quando um gato engasgava... Se você anda procurando ter fé na vida, algum motivo para viver ou simplesmente uma desculpa besta para continuar seguindo em frente, a hora é essa!

Matéria publicada no O Globo Online replica a bola da vez da cidade de Americana: "ladrão rouba agência de emprego e deixa bilhete pedindo trabalho no interior de SP" (http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/07/01/ladrao-rouba-agencia-de-emprego-deixa-bilhete-pedindo-trabalho-no-interior-de-sp-924816192.asp). Depois de pular pela janela da cozinha da agência e pegar dois notebooks, o infrator resolve deixar a seguinte mensagem: "vou levar só os notebooks, deixo os computadores, mas por favor, arrumem um emprego pra mim, tô (sic!) cansado de roubar".

O caso, para lá de inusitado, merece consideração criteriosa. Se eu trabalhasse na agência, por exemplo, arrumava logo um emprego para ele. As razões são várias: primeiro, porque fico muito comovida com pessoas que querem mudar de vida e acho que todo mundo merece uma chance. Segundo porque, na condição de quem também busca emprego e não rouba em hipótese alguma, fico achando que a situação dele é bem mais desconfortável que a minha; afinal, eu durmo o sono dos justos todas as noites! Já ele...

Claro, a tarefa de encontrar um emprego para o meliante arrependido conhecerá alguns percalços. Ele provavelmente não deixou endereço atualizado, com medo de ser encontrado pela polícia. E terá alguma dificuldade de tirar uma declaração de bons antecedente... Fora isso, só tenho a lhe desejar sorte!

No mais, é hora de ter fé na vida, meus amigos! Corram, corram, corram pelos prados, antes que a 2a feira chegue estragando tudo...

P.S.= Só mesmo num dia tipicamente "Poliana" é que eu seria capaz de conceber a sinceridade como um pressuposto básico desse discurso...

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