UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Ao café nosso de cada dia!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Ao café nosso de cada dia!

Coisa boa é ter  um blog. Coisa melhor ainda é ter um blog inspirado na ironia machadiana. A vida já é cheia de dissabores, então por que não fazer o que a gente mais gosta e mais sabe fazer na vida?

E já que este blog é meu e eu faço dele o que eu quero - com todo respeito às leis e a minha consciência, que é muito mais exigente do que as leis deste país - vou falar do que eu gosto de verdade: café! Minha gente, eu nem sabia, mas hoje, dia 24 de maio, é o Dia Nacional do Café!

O que seria de mim sem ele? Seria algo com um Machado de Assis sem ironia: ou seja, um ser incompleto. Machado de Assis não seria quem foi sem fazer uso da ironia. E a ironia nunca mais foi a mesma depois que Machado de Assis veio ao mundo. Enfim... O fato é que, hoje, eu sou um ser indissociável do café, assim como Machado de Assis é indissociável da ironia. Também sou irônica, mas não tenho a classe, nem o estilo do mestre. Mas, enquanto eu não chego lá, vou bebendo café, pois em um blog a gente faz o que gosta e o que saber fazer (e nem sempre as duas coisas andam juntas, infelizmente).

Bem, tenho que reconhecer que minha relação com café já passou por atribulações. Houve um período - que durou uns 5 anos, acho - em que fui obrigada a abdicar dele por questões de saúde. Agora que eu e o café reatamos nossa longa e profícua amizade, saúdo a bebida, a ironia e o mestre, Machado de Assis.

E ai daquele que subestimar o poder do café na imaginário afetivo do povo brasileiro! Neste barco não estou sozinha: são milhões de pessoas neste país que - como eu - amam café: "Segundo a associação dos produtores, em 2011 o Brasil teve o maior consumo per capita do mundo. Foram, pelo menos, 82 litros da bebida por brasileiro" (http://www1.folha.uol.com.br/comida/1095332-no-dia-do-cafe-veja-dicas-do-maior-especialista-do-brasil-para-melhorar-a-bebida.shtml).

82 litros de café per capto durante um ano. Inacreditável! E quem dera se o consumo das obras de Machado de Assis fosse proporcional ao do café. Quem sabe não teríamos um país ironicamente mais feliz, menos besta e com gente fazendo o que realmente gosta e saber fazer?





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