UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Aqui, agora e amanhã

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Aqui, agora e amanhã

Não se falou de outra coisa hoje nas redes sociais, nos papos em torno da garrafa de café no escritório, no banco do transporte coletivo.

Aos cinco meses de idade, o menor bebê nascido vivo no Brasil deixou hoje o hospital após 1 ano de internação. "Quem vê a menina com os atuais 3,300 quilos nem diria que ela é a menor bebê que já nasceu no Brasil, com 360 gramas. No mundo, há registros de apenas 138 crianças que nasceram com menos de 400 gramas", informa a matéria publicada no jornal Hoje em Dia online (http://www.hojeemdia.com.br/minas/menor-bebe-do-brasil-ganha-peso-deixa-uti-e-ja-esta-em-casa-1.440308).

A pequena Carol encarna hoje o milagre da vida: " 'Muitas crianças prematuras só sobrevivem porque os médicos investem no tratamento da mãe e o caso de Alexandra e Carolina prova que é possível tratar, com sucesso, crianças muito pequenas', explicou o obstetra do hospital, Frederico Pereira".
Diagnosticada com displasia boncopulmonar, indício de má formação nos pulmões, a pequena guerreira lutou pelo seu direito ao sol: e conseguiu.

Agora é esperar que ela cresça feliz e com saúde, e seja alfabetizada o mais rápido possível para poder desfrutar dos conselhos da médica cirurgiã Luciana Aun, autora do livro "Segredos do Antienvelhecimento", publicado pela Editora Livre Expressão (165 págs., R$ 34).

Na contramão de especialistas que aconselham comer menos para viver mais, Aun afirma que "para manter a saúde e retardar os efeitos do passar dos anos no corpo é preciso até consumir algumas calorias extras - desde que vindas dos alimentos certos e com novos arranjos nas proporções de cada grupo de nutrientes conforme a fase da vida" (http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/1084102-medica-propoe-mudanca-alimentar-para-retardar-envelhecimento.shtml).

Ao propor uma modificação na tradicional pirâmide alimentar - que estipula as proporções ideais de consumo de proteínas, carboidratos, vitaminas, gosduras, açúcares e outros nutrientes importantes para a alimentação saudável - Aun reivindica um aumento substancial dos níveis de gordura "boa" nas fases da pré-menopausa e da andropausa. "Gorduras boas, especialmente as ricas em ômega 3, facilitam a fabricação e o transporte de hormônios, sem causar inflamação", esclarece.

Bem... Para quem nasceu com 360 gramas como a pequena Carol, uma velhice rica em gorduras "boas" nãodeixa de ser um prognóstico bastante atraente. Mas o aumento de gorduras consideradas "boas" não basta por si próprio e deve vir acompanhado de pelo menos três outros ingredientes mágicos: 1) "da reserva de antioxidantes, substâncias que combatem os radicais livres, moléculas relacionadas aos processos degenerativos do organismo"; 2) de atividade física; e 3) meditação.

Findo o receituário, uma constatação: celebrar a vida é primar pela qualidade do que se come, do que se pensa e do que se respira.

No mais, boa noite para quem fica.

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