UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Um trem para as estrelas

sábado, 16 de junho de 2012

Um trem para as estrelas

Um trem para as estrelas: depois dos navios negreiros, outras correntezas.

Bem, se depender do primeiro trem de levitação magnética que começará a ser construído no Brasil daqui a dois meses, as "correntezas" enfrentada por este novíssimo meio de locomoção serão bem outras.

Desenvolvido no Centro Tecnológico da Coppe/UFRJ, na Ilha do Fundão, Rio de Janeiro, "o trem levita graças ao campo magnético criado por imãs de terras raras e supercondutores, estes mantidos a uma temperatura de 196 graus negativos com nitrogênio líquido", conforme relata matéria publicada hoje no jornal O Globo online (http://oglobo.globo.com/rio20/no-fundao-trem-de-levitacao-magnetica-comecara-ser-construido-em-agosto-5224337).

Apelidado de Maglev-Cobra, o protótipo apresenta diversas vantagens: "quando estiver em funcionamento, não haverá barulho nem emissão de gases-estufa na atmosfera. O trem pode acelerar e desacelerar mais rapidamente, fazer curvas mais acentuadas do que um metrô (por isso o nome cobra), e, principalmente, não tem rodas nem trilhos: a composição paira no ar". Além disso, "diferentemente do que pode parecer, manter um trem que levita gasta menos energia do que fazer funcionar o metrô".

Mas o mais hilário mesmo na matéria foi a advertência atribuída a um dos responsáveis pelo projeto, Richard Stephan, do Laboratório de Aplicações de Supercondutores da Coppe: "Não é bruxaria, é ciência", teria dito o cientista.

Ufa, ainda bem mesmo que ele avisou! Já ia trocar, inadvertidamente, minha vassoura de bruxa por um cartão de passe eletrônico para o Megalev-Cobra.

Enfim, a despeito de qualquer sombra de dúvida sobre como chegar até nossos destinos prediletos, aguardaremos ansiosamente pelo novíssimo "trem para as estrelas".


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