UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: ¡Adios, amigos!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

¡Adios, amigos!

Mais um ano chegando ao fim: hora de começar as despedidas.

Comecemos pela macaca chita - é, aquela mesma que aparecia nos filmes do Tarzan - que faleceu por falha renal aos 80 anos de idade (http://oglobo.globo.com/cultura/chita-dos-filmes-do-tarzan-morre-aos-80-anos-3523980).

Radicado no Santuário Suncoast de Primatas, em Palm Harbor (EUA), Chita terminou a vida convivendo com um grande mal-entendido: ele era um chimpanzé macho. A informação é confirmada por Debbie Cobb, diretora do Santuário onde Chita passou seus últimos dias: "Chita era extrovertido, adorava pintar com os dedos e ver pessoas rindo", informa a notícia publicada no jornal O Globo online.

Bye, bye, Chita! Seja feliz lá onde estiver.

Hora de nos despedir também do Sr. Frederico Costa Miguel, o delegado da Polícia Civil de São Paulo que prendeu o juiz Francisco Orlando de Souza por "dirigir sem habilitação, embriaguez ao volante, desacato, desobediência, ameaça, difamação e injúria" (http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1027172-delegado-que-prendeu-juiz-e-exonerado-do-cargo-em-sao-paulo.shtml).

Após uma discussão no trânsito, o distinto magistrado foi parar no 1º DP de São Bernardo do Campo (ABC Paulista), onde o Sr. Miguel atuava como delegado. O problema é que uma série de "fatos" infelizes se sucederam à prisão: 1) o juiz em questão acabou sendo promovido a desembargador 10 dias após o incidente; 2) "o presidente do TJ paulista, José Roberto Bedran, pediu para a Secretaria da Segurança Pública criar a função de 'delegado especial' para cuidar de casos envolvendo juízes", pedido este que não foi acatado; 3) o delegado terminaria seu estágio probatório de três anos em 30 de janeiro de 2012.

Para coroar este insólito caso de exoneração, "o desembargador afirmou ontem que não sabia da exoneração e que 'tudo não passou de um mal-entendido' ", relata a notícia publicada na Folha online.

Mal-entendidos a parte, Chita e o distinto desembargador gostam mesmo é de fazer as pessoas rirem. Riamos, pois! Mas não sem antes desejar sinceramente ao ex-delegado uma carreira promissora em algum ponto mais sério deste planeta.

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