UA-89169382-1 Crônicas de Juvenal: Sobre a chuva e outros encharcamentos

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sobre a chuva e outros encharcamentos

Corre-corre de fim de ano, trânsito ensandecido, chuva, véspera de Natal. Sacuda bem estes ingredientes e jogue a mistura na cabeça desta blogueira exausta que vos escreve: eis-me, ao final do dia, catando assunto, filosofia vã, enfim: procurando o rumo de mim mesma, sem saber nem por onde começar.

Talvez nem devesse começar, para ser sincera. É que o tempo de se lançar em novas aventuras simplesmente acabou. É hora de passar a régua e fechar a conta do botequim: ir embora para a minha casa, esperar a chuva passar, dormir as horas de sono que me são escassas.

Quisera ter forças para fazer um balanço do ano passou. Felizmente não tenho, por isso vou poupá-los de longas listas de coisas realizadas, balizadas, analisadas e jogadas fora. Não, não, não!!! Quanto a isto, podem ficar tranquilos. Não vou fazer nenhuma retrospectiva hoje, nem aqui e muito menos agora. Quero paz e sossego para esta pobre alma encharcada que tomou tanta chuva durante o dia que até se esqueceu de que já viu o sol um dia na vida.

Agora que as nuvens fecham o cerco no horizonte corro rápido para fechar a janela. Para terminar este dia com a alma em paz, nada de comentários, nada de ironia, nada de notícias, nada sobre publicidade. Deixo apenas uma bela canção sobre a chuva - a mesma que me molhou, a mesma que me lava a alma. O corpo pede repouso, a alma pede arrego. Portanto, boa noite para quem fica. Volto amanhã. Um pouco mais seca, talvez.

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